Um dos filmes com mais potencial do período de verão
americano, influenciado fortemente por ser a adaptação de uma das histórias
mais aclamadas de todos os tempos do grupo de mutantes.
O inicio do filme traz um contexto onde o mundo vive uma
fase pós-apocalíptico no qual os robôs chamados “sentinela” começam uma caçada
aos mutantes, humanos que ajudamos mutantes ou até mesmo os humanos que possuem
cromossomos que futuramente podem gerar mutantes.
Neste mundo os mutantes da jornada clássica nos filmes se
reúnem para tentar enviar Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e impedir o
assassinato de Bolivar Trask (Peter Dinklage) pela Mística ( Jennifer
Lawrence). Isto posto Wolverine volta ao passado e assim junta novamente o
professor Charles Xavier e Erik
Maximoff, o magneto, ambos nos anos 1970 (James McAvoy e Michael Fassbender,
respectivamente) para impedir este assassinato.
A transição da viagem no tempo foi bem aplicada no filme,
a introdução do personagem “Mercúrio” foi sensacional, as cenas no futuro foram
talvez a melhor aplicação de luta em equipe já vista no cinema e o diretor
Bryan Singer conseguiu dar o destaque balanceado a todos os mutantes. Mas
algumas incongruências se caracterizam neste filme, como o fato dele ignorar
erros da cronologia principal de filmes e tomar tudo como se fosse do zero.
O grande problema do filme é o seu final, que por não
querer dar spoilers é apenas um pouco decepcionante e confuso, terminando com
um forçado final ultra feliz. Os méritos citados acima ainda seguram as pontas
e entregam um filme bem acima da média, que poderia ser melhor, mas o que foi
entregue foi bem satisfatório.
No frigir dos ovos o saldo é bem positivo e entrega uma
boa conexão para o próximo filme com a cena pós créditos, fique até o final se
for fã dos x-men. ALIÁS se for fã dos mutantes irá perceber várias referencias
que para os leigos é normal, mas para os fãs é um pequeno êxtase de nerdisse.
Nota:8/10
Nota:8/10
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