domingo, 13 de julho de 2014

A Copa das Copas acabou e o saldo foi positivo

No começo da Copa muita gente estava com o pé atrás em relação a organização do país e alguns outros quesitos.
Para mim a Copa tinha um potencial imenso dentro de campo e fora dele tinha minas dúvidas se a infraestrutura do país iria comportar o alto número de estrangeiros. Não sabia se os aeroportos tão criticados, com razão, suportariam tantas pessoas indo e vindo, não tinha certeza se o povo estava preparado para receber os visitantes nesse torneio.
A infraestrutura, os aeroportos e o povo deram certo, graças ao jeitinho brasileiro, a improvisação e a receptividade exemplar do povo brasileiro. É impressionante como tudo foi resolvido em tão pouco tempo, pouquíssimas reclamações foram mostradas e muita festa foi feita.
Dentro de campo não há o que criticar. Muitos gols, muita alegria, muita superação, muita vergonha pela horrorosa seleção brasileira, muitos lances lindos, muitas zebras e muita emoção.
A atuação da seleção brasileira foi desastrosa no fim, tornando a festa dos torcedores da seleção brasileira um pouco infeliz no fim, mas nada que tire o mérito dessa copa.
A Alemanha estuprou onze brasileiros dia 08/07 e ganhou a Argentina dia 13/07, parabéns aos alemães pelo tetra, mas fica claro que o grande campeão dessa copa foi o futebol, que mostra evolução e times mais ofensivos.
O país do futebol ainda é o Brasil, com ou sem hexa, nenhum país revelou tantos craques, mas tem muito trabalho a se fazer.
O povo brasileiro foi o maior publicitário da nação, apresentando uma grande propaganda do país para o mundo e fez uma grande festa, que futuramente vai atrair muitas pessoas para o país, com absoluta certeza.
Agora a copa fica na saudade, mas ainda vou escrever futuramente o legado da Copa na minha cidade Curitiba.

#SaudadesDaCopa #TeveCopaPraCaramba 

sábado, 7 de junho de 2014

Resenha: Ela (her)

O filme que reúne um futuro factível, com um tom hipster e questões muito interessantes, além de ganhar um Oscar de melhor roteiro original.
A história começa em um tempo futuro, onde Theodore( Joaquin Phoenix) é um escritor de cartas para as outras pessoas e se vê abalado com um recente divórcio. Alheio a tudo isso ele compra um sistema operacional chamado Samantha ( Scarlett Johansson) pelo qual se apaixona e constrói uma relação inusitada de amor.
Partindo desta sinopse o filme só vai ao topo das questões sobre este romance que é no mínimo muito curioso. Todas as nuances deste romances são exploradas, desde um sistema operacional possuir corpo até o verdadeiro sentido das relações entre as pessoas.
A ideia de se fazer um futuro não tão distante é perfeita, pois tenho quase certeza que no futuro existirão sistemas como Samantha, que deixarão pessoas apaixonadas, se é que ninguém atualmente já é apaixonado pela Siri.
A obra apresenta uma experiência incrível de amor, criando mais uma experiência de amores impossíveis, assim como varias outras já exploradas no cinema, vampiros e humanos, anjos e humanos, alienígenas e humanos, fantasmas e humanos, lobisomens e humanos e agora sistemas operacionais e humanos.
O filme é um dos mais injustamente ignorados pelo Oscar, tudo bem que “O Lobo de Wall Street” e “12 Anos  de Escravidão” são melhores, mas ninguém falou o nome desta obra na hora de eleger o melhor filme, alguns consideraram até “Clube de compras Dallas”, mas ninguém cogitou que “Ela” pudesse ganhar.
Entre injustiças e hipsterzices este é um dos únicos filmes que vale muito mais a pena ser visto em inglês, pois a voz da Scarlett Johansson é realmente apaixonante, com tons um pouquinho roucos que são lindos.
Ao fim do filme é fácil perceber o porque dele ter ganho o Oscar de melhor roteiro original, explorando uma relação de amor sem cometer absurdos e sem deixar o filme ficar monótono, com um final coerente, mas que eu não gostei, apenas opinião pessoal, mas nada que tire a magnitude deste filmaço. Veja este filme sozinho, com sua namorada, com seu namorado, com todo mundo que for próximo, pois esta experiência será muito boa.

Nota: 9/10
E um singelo vídeo da Scarlett cantando

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Resenha: X-men Dias de um Futuro Esquecido

Um dos filmes com mais potencial do período de verão americano, influenciado fortemente por ser a adaptação de uma das histórias mais aclamadas de todos os tempos do grupo de mutantes.
O inicio do filme traz um contexto onde o mundo vive uma fase pós-apocalíptico no qual os robôs chamados “sentinela” começam uma caçada aos mutantes, humanos que ajudamos mutantes ou até mesmo os humanos que possuem cromossomos que futuramente podem gerar mutantes.
Neste mundo os mutantes da jornada clássica nos filmes se reúnem para tentar enviar Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e impedir o assassinato de Bolivar Trask (Peter Dinklage) pela Mística ( Jennifer Lawrence). Isto posto Wolverine volta ao passado e assim junta novamente o professor Charles Xavier  e Erik Maximoff, o magneto, ambos nos anos 1970 (James McAvoy e Michael Fassbender, respectivamente) para impedir este assassinato.
A transição da viagem no tempo foi bem aplicada no filme, a introdução do personagem “Mercúrio” foi sensacional, as cenas no futuro foram talvez a melhor aplicação de luta em equipe já vista no cinema e o diretor Bryan Singer conseguiu dar o destaque balanceado a todos os mutantes. Mas algumas incongruências se caracterizam neste filme, como o fato dele ignorar erros da cronologia principal de filmes e tomar tudo como se fosse do zero.
O grande problema do filme é o seu final, que por não querer dar spoilers é apenas um pouco decepcionante e confuso, terminando com um forçado final ultra feliz. Os méritos citados acima ainda seguram as pontas e entregam um filme bem acima da média, que poderia ser melhor, mas o que foi entregue foi bem satisfatório.
No frigir dos ovos o saldo é bem positivo e entrega uma boa conexão para o próximo filme com a cena pós créditos, fique até o final se for fã dos x-men. ALIÁS se for fã dos mutantes irá perceber várias referencias que para os leigos é normal, mas para os fãs é um pequeno êxtase de nerdisse.

Nota:8/10




Resenha: Godzilla (2014)

Godzilla veio com uma responsabilidade de apagar a feio imagem de um calango gigante que foi feito em 1998 e dirigido pelo mister catástrofe Roland Emerich.
A ideia deste longa era assumir um tom mais sério a imagem do rei dos monstros.
O filme tem a seguinte trama, o engenheiro Joe Brody (Bryan Cranston, o senhor White de Breaking Bad, bitch) descobre um padrão de abalos sísmicos ocasionando um acidente na usina nuclear que trabalha, que acaba matando sua esposa neste acidente , depois de 15 anos de trabalhos em cima deste caso e agora seu filho Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson) é soldado do exército americano e se entristece ao perceber que seu pai não esquece do caso, achando que não há nada de mais neste terremoto.
O inicio do filme constrói a imagem do monstro lentamente, criando uma expectativa enorme para ver seu visual, enquanto isso apresenta um lado sério que tenta criar um laço humano no espectador, que terá obrigatoriamente que se ligar aos personagens de pai e filho.
A pior decisão do filme foi focar sua visão em um ator medíocre como Aaron Taylor-Johnson e subaproveitar demais Ken Watanabe e Sally Hawkins, além mesmo de deixar em segundo plano o monstro que dá nome ao filme.
Godzilla quando aparece e urra é demais, mas quando não aparece o filme se torna lento e arrastado, me fazendo até dormir em alguns bons dez minutos de filme.
Se eu não fosse uma bitch de monstros gigantes eu provavelmente iria odiar este filme, mas as lutas do Godzilla são realmente gigantescas e apresentam uma boa direção de Gareth Edwards, que está cotado para dirigir um spin-off de um grande personagem da saga Star Wars.
No fim do filme senti um gosto de quero mais e a sensação de que o que vi foi bem pouco em relação ao que esperava, repito se eu não fosse tão fã de monstros gigantes eu realmente iria desgostar totalmente do filme. Pequenos erros de foco, entenda foco por lugar onde focar, o file peca pela falta de tudo, monstros, Bryan Cranston e ritmo no meio do filme.

Nota: 6/10



domingo, 6 de abril de 2014

A pesquisa que nos fez pensar.

Nas semanas passadas a celebre pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) causou total discussão sobre a questão da violência contra a mulher no Brasil, talvez nunca vista antes no país.
Com a evolução do papel da mulher na sociedade, questões como o estupro começam a ganhar destaque nas mídias e discussões no dia a dia da população, o estupro sempre existiu, mas a mulher nunca teve voz antes para reclamar da situação.
Os dados da pesquisa foram revoltantes, pois somos criados para pensar que o crime existe e devemos agir de modo diferente para tentar evita-lo, o que é ridículo, mas é real no Brasil; se alguém é assaltado a culpa foi dele mesmo, pois estava dando mole na rua.
Essa maldita pesquisa que se revelou estar errada mostrou questões que se o erro não tivesse acontecido talvez nunca teríamos tido uma semana com tanto debate sobre o assunto.
A campanha “Não mereço ser estuprada” que teve um início de crítica por parte da jornalista Nana Queiroz revelou que muitas pessoas realmente são idiotas, seres animais publicaram em suas páginas de redes sociais que já estupraram e voltariam a estuprar, inclusive ameaçando a jornalista.
A questão não é somente da violência a mulher, mas sim da educação  e da segurança pública. As mulheres são muitas vezes ensinadas a ser submissas e se vestir de um modo que não fosse olhada de forma sexual, a segurança pública também é falha e infelizmente é impossível garantir a segurança total e evitar todos os tipos de violência à mulher, mas pessoas que cometem esses crimes devem ser retirados da sociedade o mais rápido possível.
Eu sou homem e heterossexual, mas sei que devo respeitar as mulheres, uma coisa é gostar de mulher, outra totalmente diferente é encostar ou verbalizar coisas ofensivas, dar uma “secadinha” é normal e talvez comum, mas muitas mulheres são agredidas por homens que inicialmente só davam aquele grito de “Gostosa”.
 Elogio é uma coisa, cantada é outra, ofensa é outra.

APESAR da pesquisa estar errada (uma vergonha para o Ipea) ela foi benéfica para os debates da sociedade atual, choca a população e revela os mais escrotos indivíduos da sociedade, como alguém criticar a violência e agir de modo violento quando tem a oportunidade, chorar por um cachorro e ignorar um bebê(algo que merece um outro texto). Infelizmente os estupros continuarão e isso é inevitável, mas podemos agir desde hoje denunciando todas as formas de violência e reeducando os homens e as mulheres do futuro, ensinando o real papel da mulher na sociedade.  

domingo, 30 de março de 2014

Ditadura Ativa

O dia 1 de Abril de 2014 será um marco de 50 anos do golpe militar em que se instaurou a Ditadura Militar no Brasil, que está cada vez mais perto das nossas discussões atuais.

Nesta semana voltando da faculdade de ônibus fiquei perto de um homem que se dizia candidato a deputado federal nas próximas eleições,  e começou a falar que o atual estado do país expira cuidados, pois estamos perto de um iminente golpe comunista no Brasil. Lembrando que essa era a maior justificativa para o golpe de 64 e com as manifestações isso se torna mais real na cabeça destes membros da sociedade.

A marcha da família foi talvez o episódio que aconteceu neste ano que mais me deixou intrigado, os defensores da retomada militar no país não sabem realmente o que aconteceu nas décadas passadas, ou sabem e são coniventes com este fato histórico. Na minha visão a violência militar que vimos acontecendo em nosso país nesta época foi e sempre deve ser repudiada.

A Ditadura Militar foi um episódio tão vergonhoso quanto o nazismo, ambos os movimentos queriam uma limpa de ideais nas suas nações, os nazistas queriam o fim das raças que não fossem arianas, os militares da época queriam o fim dos comunistas no Brasil.

O período ditatorial no país foi um dos momentos mais vergonhosos para o Brasil, junto com a escravidão, este período apresenta inúmeros fatores apresentam isso, elucidarei três que acho mais pertinentes, são eles:
Primeiro ponto é a submissão nacional perante os estadunidenses;
Segundo ponto é o envolvimento de vários cidadãos Kane de nossa sociedade apoiando a Ditadura;
Terceiro ponto é a atuação dos militares de alta patente que até hoje ainda defendem suas atuações e repetem isso nas “Comissões da Verdade”.

Ao fim desse período temos apenas um ponto positivo na minha opinião, a produção cultural do Brasil nesta época, apresentando grandes obras que duram até hoje e não nos faz esquecer desta mancha política no país.

                       Toda a genialidade de Chico Buarque pode ser observada nessas duas musicas abaixo:

Caetano Veloso também deixou sua marca na luta contra a ditadura:


sábado, 22 de fevereiro de 2014

2013 um ano bom, mas poderia ser melhor nos cinemas.

Só estou escrevendo algo de 2013 agora pois queria ter certeza que meu top 10 seria o mesmo do fim do ano e de agora depois de assistir aos filmes que não pude ver no cinema por uma questão simples: minha cidade é refém de uma rede de cinemas (ainda vou escrever mais detalhadamente sobre isso).
Em 2013 eu tinha uma expectativa muto alta com vários filmes que seriam lançados, por outro lado eu tinha um pé atrás com muitos filmes que surpreenderam positivamente.
As adaptações de quadrinhos deixaram a desejar, “Homem de Ferro 3” “Kick-Ass 2” E “Wolverine-Imortal”, os dois primeiros me desapontaram um pouco, mas este último até que não foi tão ruim, em comparação com “X-MEN Origens Wolverine”.Os filmes que eu mais tinha torcido o nariz saiu com um saldos positivos no final “Thor- O mundo sombrio” e “Homem de aço", o melhor filme de heróis do ano.
Alguns filmes não chegaram a decepcionar, mas ao fim vejo que poderiam ter sido melhores, como: “Star Trek – Além da Escuridão”(bom,mas com algumas cenas desnecessárias) e “ O Hobbit- A Desolação de Smaug” e “Meu Malvado Favorito 2”.
Surpresas aconteceram, como: “Guerra Mundial Z”,  “Jogos Vorazes-Em Chamas” “A Morte do Demônio”, “Detona Ralph” “A Vida Secreta de Walter Mitty”, todos filmes que eu não fazia ideia do que esperar e me entregaram algo bem divertido.
Filmes que eu bati o olho e sabia que viriam “clássicos” também estiveram presentes, como : “Django Livre”, “Círculo de Fogo” e “Gravidade”.
Ao fim este é o meu “TOP 10-2013”

Django Livre. Tarantino sempre acerta, e se algum dia errar eu vou gostar dele por isso também.
Círculo de Fogo. Sou Fanboy dos Tokustsus e admito que adorei os foguetes de cotovelo
Gravidade. Fiquei tenso assistindo esse filme.
Amor. Que soco na boca do estômago. 
5° O Mestre. Se alguém te perguntar a razão de PTA ser um dos grandes da geração, mostre esse filme.
6° A Morte do Demônio. Um filmaço de terror que eu não via faz bastante tempo, trasheira total.
7° Universidade Monstros. Pixar é maravilhosa, mesmo longe dos melhores dias
Rush - No Limite da Emoção. O melhor filme de Fórmula 1 de todos os tempos
Questão de Tempo. Se presenteie assistindo esse filme lindo.
10° Jogos Vorazes-Em Chamas. Katniss sua linda.