quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Os melhores filmes de 2019

Mais um ano chega ao fim e mais uma lista de top 10 lançamentos no Brasil. De maneira geral 2019 foi um ano muito bom para o cinema, com muitos filmes diferentes e surpreendentes chegando ao circuito.

Vou falar primeiro dos blockbusters, que de maneira geral acabaram decepcionando, mas tiveram um grande representante, “Vingadores: Ultimato” cumpriu o que prometeu e de quebra ainda garantiu a maior bilheteria da história. Por outro lado, as adaptações em live-action da Disney não tiveram o mesmo sucesso de crítica, como é o caso dos fraquíssimos “Dumbo” e “Malévola 2”, além do mediano “O Rei Leão”, que por si só já é uma decepção gigantesca. Ao final do ano o live-action com menos expectativas foi o que se saiu melhor: “Aladdin” superou a barreira do bilhão e revitalizou o nome de Will Smith.


Poucos filmes da temporada do Oscar foram dignos de nota, infelizmente. “A Favorita” é o que ainda permaneceu na lista do top 10 até o fim do ano.

Interessante notar que os meus outros favoritos foram lançados de maneira bem distribuída ao longo do ano, com “Rocketman” em junho, “Era Uma Vez em Hollywood” em agosto, “Parasita” e “O Irlandês” em novembro. Foi bom ter pelo menos um grande filme por mês para ver nos cinemas.
Há alguns filmes que ficaram fora do top 10 por gosto pessoal, como “Coringa” e “Bacurau”, que estão presentes em muitas listas, mas não me agradaram tanto assim, posso escrever mais sobre esses filmes no futuro.

Entre os filmes que não entraram na lista pois serão lançados em 2020, a ausência mais sentida é de “O Farol”, que chega nos cinemas nacionais apenas dia 2 de janeiro.

Vamos lá, o meu top 10 de lançamentos no Brasil em 2019 é:
(hour concours) Homem-Aranha no Aranhaverso é sem dúvidas o meu filme favorito que foi lançado nesse ano, porém eu acabei vendo ele no fim de 2018.


1 O Irlandês: Martin Scorsese trouxe uma das maiores experiências cinematográficas que eu tive na vida, sensacional.



2 Parasita: O cinema sul-coreano é um dos maiores expoentes dos últimos anos e Parasita é o auge dessa toada. Só não está mais acima da lista porque meu diretor favorito lançou seu melhor filme em 30 anos, mas é um filmaço que poderia estar tranquilamente em primeiro.


3 Nós: O melhor terror do ano, que infelizmente foi esquecido ao longo do tempo, mas é um excelente exemplar de um dos meus gêneros favoritos.

4 Rocket Man: Assim como “Nós” é o melhor terror do ano, “Rocketman” é o melhor musical do ano e merece estar na lista apenas por ser um milhão de vezes mais filme que “Bohemian Rhapsody”.

5 Uma História de Casamento: Que filmaço! Ritmo, atuações, roteiro, direção, tudo funcionando de maneira perfeita. Um dos meus favoritos para a temporada de premiações.



6 Era Uma Vez em...Hollywood: Eu poderia ficar nesse universo de Tarantino por quantas horas fosse necessário. A cena final é uma das maiores catarses do ano e a trilha é um dos álbuns que eu ouvi sem parar.

7 A Favorita: O único remanescente da temporada do Oscar. Apresenta uma visão completamente nova da nobreza inglesa e por isso está aqui.

8 Midsommar: O filme mais incômodo do ano! Que obra perturbadora, do jeito que um amante de filmes de terror gosta.

9 Ford V Ferrari: Não estava na lista até a última revisão e que grande pena eu não ter visto nos cinemas um filme tão empolgante como esse. Se junta a Rush como um dos melhores filmes sobre automobilismo já feitos.

10 Maus Momentos no El Royale: Por ter sido lançado bem no início do ano esse filme acabou sendo esquecido, mas não deveria. Cheio de tramas e personagens interessantes o filme tem grandes reviravoltas e é quase como um “8 odiados” versão anos 1960.

Menções: "Vingadores: Ultimato" - o melhor blockbuster do ano, disparado!
"A Vida Invisível" - o melhor filme nacional lançado na ano, justifica todos os prêmios recebidos, filmaço.
"Dor e Glória" - fantástico!
 "Toy Story 4", "Poderia me perdoar?", "Suspíria", "Dois Papas" e "Entre Facas e Segredos".

domingo, 17 de novembro de 2019

The Irishman – Uma carta de despedida?

Ao assistir The Irishman vários pensamentos passaram pela minha cabeça em relação às escolhas de Scorsese para o filme. Por que usar o rejuvenescimento digital ao invés de escalar novos atores? Por que 3:30h de duração? Por que o mesmo tema novamente?
Tudo isso é respondido, mesmo que de forma interpretativa.

The Irishman conta a história de Frank Sheeran (Robert DeNiro), motorista de caminhão, veterano da II Guerra Mundial que acaba se envolvendo com a máfia para ganhar um dinheiro a mais. Durante essa relação, Sheeran desenvolve uma amizade com Russel Bufalino (Joe Pesci) e por uma escalada de acontecimentos, acaba se tornando próximo do presidente do sindicato dos caminhoneiros dos EUA, Jimmy Hoffa (Al Pacino).



A construção desse filme parte de uma perda progressiva dos limites morais conforme as situações pedem. Se Sheeran começou nos mundo do crime roubando carne, não demora muito para explodir carros e matar pessoas, tudo muito bem construído com tempo. Isso o filme tem de sobra, desenvolve tão bem cada aresta das relações de poder e entre os personagens que o ritmo não cai. As mais de 3 horas de filme são muito justificadas quando todas as cenas possuem uma função, até mesmo para cadenciar o ritmo. Um dos elementos que não deixam acontecer essa queda é a câmera sempre em movimento, acompanhada da trilha, que quando não toca faz muita falta, dando peso para a cena onde é omitida.

As relações de máfia aqui são tão pé no chão que nenhuma cena mirabolante de ação é passada, os tiros são secos, agridem o ouvido do espectador e em nenhum momento usadas para entreter. Há apenas uma sequência que há uma escalada no confronto, mas de resto a batida é agressiva e dolorosa, difícil de ver.
Scorsese pode até mostrar um império sendo construído de maneira que alguns podem querer participar, mas sempre deixa bem claro que os bandidos não se dão bem no final. 
Todos os mafiosos mostrados no filme, quando apresentados  possuem uma ficha de como e quando sofreram uma morte violenta. Os próprios protagonistas chegam em um ponto da vida que o que fazem deixa de ser glamoroso e se torna triste. Todos que cometem crimes perecem de maneira melancólica e solitária, muito diferente da visão trazida em "Coringa", por exemplo, que após cometer crimes o personagem é exaltado.



O filme soa como uma despedida, onde os homens que comandavam o mundo passam a envelhecer e se tornam esquecidos. Uma das cenas mais tocantes do filme é quando Bufalino não consegue mais comer pão com vinho porque não tem mais dentes fortes. Se este for o último filme de Scorsese (tomara que não seja) ele terá se despedido de uma maneira que comenta sua própria vida entorno dos personagens. As auto-referências não são pedantes ou uma mera piscada para o público, mas sim algo que Scorsese gostaria de adicionar ao seu legado, se em outros tempos o crime organizado é retratado de maneira opulenta, aqui é uma classe baixa e suja, que não arma grande planos para tirar alguém do caminho, simplesmente faz.



É aqui que entra a justificativa para o uso da tecnologia de rejuvenescimento. Você precisa ver De Niro e Pesci jovens para que quando olhe para eles velhos sinta o peso do tempo, se fossem outros atores ali não teria o mesmo impacto.
Scorsese lança um de seus melhores filmes da carreira, com 76 anos o maior diretor vivo entrega uma obra definitiva que resume tudo o que já fez em sua filmografia.

domingo, 18 de agosto de 2019

Era uma vez em...Hollywood - A fábula de Tarantino


O 9° filme de Quentin Tarantino chegou com um dos maiores hypes da carreira do diretor, seja por tratar de um tema espinhoso, seja pelo elenco altamente estrelado ou para os mais fãs do diretor a vontade de ver como ele iria desenvolver suas ideias em um tempo tão nostálgico para Tarantino.



O resultado final talvez seja o filme mais singular da carreira do cineasta, baseado em uma longa lista de produções com alto nível de violência, verborrágicos boca-suja. Esse filme chega a ser tocante pelo cuidado com cada elemento em tela que faz das quase 3 horas uma viagem no tempo.

O filme conta sobre a amizade entre Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) e seu dublê, Cliff Booth (Brad Pitt) ao enfrentarem uma decadência de Dalton, enquanto isso a estela em ascensão, Sharon Tate (Margot Robbie) se diverte com a fama.


A história talvez seja a mais convencional do diretor, sem muitas reviravoltas na trama ou recortes temporais que o fizeram tão conhecido e cultuado. O que mais encanta aqui é a simplicidade e as legalzices que o diretor realiza. A polêmica cena de Bruce Lee, tão comentada nas últimas semanas é quase como uma divagação do diretor ao imaginar o seu personagem masculino mais porradeiro em uma luta contra um dos maiores artistas marciais do século XX.



DiCaprio e Pitt são as duas maiores forças do filme, quando eles saem de tela você aguarda ansioso pelo momento em que vão voltar, principalmente Pitt, que protagoniza um dos momentos mais tensos do filme. Se Tarantino prometeu que faria 10° filme e se aposentaria, eu gostaria muito que seu último fosse um terror, baseado na tensão provocada por esse aqui.
Sobre a parte técnica o que chama a atenção são os planos longos e a utilização de uma grua para se afastar dos personagens e mostrar a beleza da cidade ao fundo.

O filme não é lento, mas é longo e soa como inchado em alguns momentos, apesar de ser algo que eu não me incomodei, pode tirar alguns espectadores de sintonia. Tudo que poderia ser tirado em uma edição mais rigorosa se torna válido quando os elementos em cena se apresentam, seja a reconstrução de época ou a maravilhosa trilha sonora diegética, aquela que os personagens escutam junto com o público. Trilha esta que foi retirada do catálogo da rádio KHJ de Los Angeles e reserva um pequeno presente aos que ficarem até o fim dos créditos.

Em seu trabalho mais pessoal e menos agressivo, Tarantino traz algo original, diferente e delicioso de se acompanhar. O diretor se mostrou muito corajoso ao não expor seus rompantes de violência até os últimos 10 minutos de filme, mas quando ele vem é algo de pular da cadeira de tão brutal.



O único momento que o filme acaba fazendo uma escolha que não é tão coerente é no início do terceiro ato, onde surge um salto temporal acompanhado de uma narração em off que tira todo o peso das ações dessa passagem de tempo.
Era Uma Vez em...Hollywood é uma carta de amor de Quentin Tarantino para a Los Angeles que ele cresceu e tanto ama. Talvez homenageando o próprio cinema e a indústria ele consiga seu Oscar de Melhor Diretor, ainda é cedo para falar em premiações, mas esse filme é disparado um dos melhores do ano.

A maravilhosa trilha sonora está disponível em: Once Upon A Time in...Hollywood Soundtrack


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Pokémon Detetive Pikachu: nostalgia caça-níquel

Com roteiro pouco inspirado, primeira adaptação em live action dos Pokémons não passa de um filme bobo e inútil



As crianças que nasceram e cresceram nos anos 90 tiveram a cultura Pokémon sempre esteve presente no imaginário coletivo. Seja por brinquedos, desenhos e videogames, porém o recente sucesso do game mobile "Pokémon Go" ativou a nostalgia de milhões e acendeu a paixão de outros milhões espalhados pelo mundo. Sabendo do potencial econômico da propriedade intelectual que possuía nas mãos a Warner Bros decidiu enfim levar aos cinemas a franquia em live action. Por mais que o frenesi causado pelo jogo já tenha passado, a marca ainda é muito forte e rentável no mundo todo, com várias gerações. Um fato curioso é que 90% das cópias lançadas no Brasil são dubladas, algo que surpreende pelo grande número de fãs da franquia serem jovens adultos atualmente.

O filme conta a história de Tim Goodman (Justice Smith de “Jurassic World Reina Ameaçado), um garoto pacato que prefere não ter pokémons por um trauma do passado. Tim é chamado para ir até Ryne City por conta da morte de seu pai, nisso encontra Pikachu (Ryan Reynolds de “Deadpool” na versão original).

O filme encontra problemas logo de cara, o primeiro pelo protagonista, desinteressante e sem personalidade nenhuma. Em dado momento ele conhece Lucy (Katheryn Newton da série “Big Little Lies”), uma estagiária em jornalismo que sozinha é mais inteligente que todo o expediente de polícia da cidade. O humor do filme é bobo e terrivelmente sem graça, não fazendo ninguém rir em uma sala cheia, com o desconto para uma pequena gag do Pikachu recebendo carinho.

Os fãs do universo podem se decepcionar pela falta de espaço dos seus pokémons favoritos, bem como os que teriam um potencial cômico alto são apenas ignorados ou pior, se tornam insuportáveis.

Cheio de conveniências o roteiro é previsível é de fazer revirar de olhos durante quase toda a projeção. Além disso os protagonistas não encontram nenhuma dificuldade em organizar seus planos, pois escritórios de milionários e bases ultra secretas são incrivelmente fáceis de se entrar. Em uma cena chega a ser engraçado involuntariamente, onde Pikachu e Tim se encontram em uma sala e acessam o computador para ver os arquivos de filmagem, onde todos estão corrompidos, a não ser por um, justamente o que eles precisavam para explicar a trama.

O diretor Rob Letterman (do divertido Monstros vs. Aliens) trata mal o espectador em vários momentos, explicando o que literalmente está acontecendo no mesmo instante ou até usando flashback de minutos atrás para mostrar que a única ponte mostrada no filme é a mesma do começo e do final. Se alguém está triste, mostre que esse personagem está triste, não coloque na boca dele a frase “estou triste”.

Tirando algumas cenas de batalha que são divertidas e uma reviravolta específica no final o filme é cansativo e bobo, falhando em introduzir uma franquia tão potencialmente rica nos cinemas.Para um filme que se vende pela nostalgia ele não entrega nenhuma recompensa aos fãs que vão encher as salas. Exemplos recentes como “Power Rangers” e “Jumanji”, que estão longe de serem filmaços, mas resgatam uma boa dose do que poderia ser perfeitamente aplicado aqui. Em uma obra que basicamente se propõe a ser uma dose gigantesca de nostalgia o filme falha e em ser um bom blockbuster falha também.

Não que filmes precisem ser justificáveis na hora de serem feitos, mas Pokémon Detetive Pikachu é apenas inócuo.

Nota: 4/10

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Apostas e Escolhas: Oscar 2019

Podem falar o que quiser, mas eu ainda amo toda a celebração do Oscar. Não perco uma edição da premiação desde meus 12 anos, acompanho todos os outros prêmios, vejo todos os filmes que consigo e não me importo nem um pouco com as pessoas falando que o "Oscar é só políticagem".
Este ano em específico senti que a academia deixou de fora obras muito relevantes e indicou vários filmes medianos, mas nem por isso a lista geral é dispensável. A categoria mais forte nesse ano é disparada a de "Melhor Filme Estrangeiro", que tem pelo menos 3 filmes que eu amei (Roma, Assunto de Família e Cafarnaum). Abaixo os indicados nas principais categorias com meu voto para quem ganha e quem deveria levar.



Melhor Filme
Pantera Negra
Infiltrado na Klan
Bohemian Rhapsody
A Favorita
Green Book: O Guia
Roma
Nasce Uma Estrela
Vice
Quem vence: Roma
Quem merecia: Roma. Apenas fantástico!
Melhor Atriz
Yalitza Aparicio (Roma)
Glenn Close (A Esposa)
Olivia Colman (A Favorita)
Lady Gaga (Nasce Uma Estrela)
Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?)
Quem vence: Glenn Close
Quem merecia: Olivia Colman. Mostra uma personagem frágil e mimada quando precisa e varia de tom em muitos momentos.
Melhor Ator
Christian Bale (Vice) Favorito
Bradley Cooper (Nasce Uma Estrela)
Willem Dafoe (No Portal da Eternidade)
Rami Malek (Bohemian Rhapsody)
Viggo Mortensen (Green Book: O Guia)
Quem vence: Rami Malek
Quem merecia: Christian Bale. Incorpora voz e personalidade de uma das figuras mais odiadas da história recente americana, muito bem no papel.
Melhor Atriz Coadjuvante
Amy Adams (Vice)
Marina De Tavira (Roma)
Regina King (Se a Rua Beale Falasse)
Emma Stone (A Favorita) Favorito
Rachel Weisz (A Favorita)
Quem vence: Regina King
Quem merecia: Emma Stone. Transforma sua personagem na hora que bem entende e faz com que a gente crie empatia por uma pessoa horrível.
Melhor Ator Coadjuvante
Mahershala Ali (Green Book: O Guia)
Adam Driver (Infiltrado na Klan)
Sam Elliott (Nasce uma Estrela)
Richard E. Grant (Poderia Me Perdoar?)
Sam Rockwell (Vice)
Quem vence: Mahershala Ali
Quem merecia: Sam Elliott. Para quem já viu o filme sabe da cena que ele chora dirigindo a camionete, aquilo ali me arrepia até hoje.
Melhor Direção
Spike Lee (Infiltrado na Klan) Favorito
Pawel Pawlikowski (Guerra Fria)
Yorgos Lanthimos (A Favorita)
Alfonso Cuarón (Roma)
Adam McKay (Vice)
Quem vence: Alfonso Curón
Quem merecia: Spike Lee. É um absurdo que um diretor tão importante para a história do cinema não tenha levado um Oscar até hoje. Seria demais vê-lo ganhar.
Melhor Roteiro Original
A Favorita
First Reformed
Green Book: O Guia
Roma
Vice
Quem vence: A Favorita
Quem merecia: First Reformed. Filme não lançado no Brasil traz uma discussão importantíssima sobre o papel da igreja católica na comunidade. Capitalismo e religião em um filmaço!
Melhor Roteiro Adaptado
The Ballad of Buster Scruggs
Infiltrado na Klan
Poderia Me Perdoar?
Se a Rua Beale Falasse
Nasce Uma Estrela
Quem vence: Nasce Uma Estrela
Quem merecia: Infiltrado na Klan. Uma história surreal com linguagem pop e vários conflitos de sua época, demais mesmo.
Melhor AnimaçãoOs Incríveis 2
Ilha de Cachorros
Mirai
Wifi Ralph
Homem-Aranha no Aranhaverso
Quem vence: Homem-Aranha no Aranhaverso
Quem merecia: Homem-Aranha no Aranhaverso. Uma reunião de técnicas, linguagens e texturas que eleva tudo o que já foi feito em animação até hoje. Ainda mais sobre o melhor super-herói de todos os tempos.
Melhor Filme Estrangeiro
Capernaum (Líbano)
Guerra Fria (Polônia)
Never Look Away (Alemanha)
Roma (México)
Shoplifters (Japão)
Quem vence: Roma
Quem merecia: Cafarnaum. Ainda que Roma seja um filme tecnicamente melhor, Cafarnaum é sublime na arte de mostrar a realidade. Esse filme é o mais próximo de um documentário possível, além de ser muito legal Nadine Labaki ganhando um Oscar.