quarta-feira, 4 de junho de 2014

Resenha: Godzilla (2014)

Godzilla veio com uma responsabilidade de apagar a feio imagem de um calango gigante que foi feito em 1998 e dirigido pelo mister catástrofe Roland Emerich.
A ideia deste longa era assumir um tom mais sério a imagem do rei dos monstros.
O filme tem a seguinte trama, o engenheiro Joe Brody (Bryan Cranston, o senhor White de Breaking Bad, bitch) descobre um padrão de abalos sísmicos ocasionando um acidente na usina nuclear que trabalha, que acaba matando sua esposa neste acidente , depois de 15 anos de trabalhos em cima deste caso e agora seu filho Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson) é soldado do exército americano e se entristece ao perceber que seu pai não esquece do caso, achando que não há nada de mais neste terremoto.
O inicio do filme constrói a imagem do monstro lentamente, criando uma expectativa enorme para ver seu visual, enquanto isso apresenta um lado sério que tenta criar um laço humano no espectador, que terá obrigatoriamente que se ligar aos personagens de pai e filho.
A pior decisão do filme foi focar sua visão em um ator medíocre como Aaron Taylor-Johnson e subaproveitar demais Ken Watanabe e Sally Hawkins, além mesmo de deixar em segundo plano o monstro que dá nome ao filme.
Godzilla quando aparece e urra é demais, mas quando não aparece o filme se torna lento e arrastado, me fazendo até dormir em alguns bons dez minutos de filme.
Se eu não fosse uma bitch de monstros gigantes eu provavelmente iria odiar este filme, mas as lutas do Godzilla são realmente gigantescas e apresentam uma boa direção de Gareth Edwards, que está cotado para dirigir um spin-off de um grande personagem da saga Star Wars.
No fim do filme senti um gosto de quero mais e a sensação de que o que vi foi bem pouco em relação ao que esperava, repito se eu não fosse tão fã de monstros gigantes eu realmente iria desgostar totalmente do filme. Pequenos erros de foco, entenda foco por lugar onde focar, o file peca pela falta de tudo, monstros, Bryan Cranston e ritmo no meio do filme.

Nota: 6/10



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