quarta-feira, 4 de junho de 2014

Resenha: X-men Dias de um Futuro Esquecido

Um dos filmes com mais potencial do período de verão americano, influenciado fortemente por ser a adaptação de uma das histórias mais aclamadas de todos os tempos do grupo de mutantes.
O inicio do filme traz um contexto onde o mundo vive uma fase pós-apocalíptico no qual os robôs chamados “sentinela” começam uma caçada aos mutantes, humanos que ajudamos mutantes ou até mesmo os humanos que possuem cromossomos que futuramente podem gerar mutantes.
Neste mundo os mutantes da jornada clássica nos filmes se reúnem para tentar enviar Wolverine (Hugh Jackman) para o passado e impedir o assassinato de Bolivar Trask (Peter Dinklage) pela Mística ( Jennifer Lawrence). Isto posto Wolverine volta ao passado e assim junta novamente o professor Charles Xavier  e Erik Maximoff, o magneto, ambos nos anos 1970 (James McAvoy e Michael Fassbender, respectivamente) para impedir este assassinato.
A transição da viagem no tempo foi bem aplicada no filme, a introdução do personagem “Mercúrio” foi sensacional, as cenas no futuro foram talvez a melhor aplicação de luta em equipe já vista no cinema e o diretor Bryan Singer conseguiu dar o destaque balanceado a todos os mutantes. Mas algumas incongruências se caracterizam neste filme, como o fato dele ignorar erros da cronologia principal de filmes e tomar tudo como se fosse do zero.
O grande problema do filme é o seu final, que por não querer dar spoilers é apenas um pouco decepcionante e confuso, terminando com um forçado final ultra feliz. Os méritos citados acima ainda seguram as pontas e entregam um filme bem acima da média, que poderia ser melhor, mas o que foi entregue foi bem satisfatório.
No frigir dos ovos o saldo é bem positivo e entrega uma boa conexão para o próximo filme com a cena pós créditos, fique até o final se for fã dos x-men. ALIÁS se for fã dos mutantes irá perceber várias referencias que para os leigos é normal, mas para os fãs é um pequeno êxtase de nerdisse.

Nota:8/10




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